segunda-feira, 30 de dezembro de 2013




Retrospectiva é o termo, mas o sentimento é de Plenitude. Estamos viajando a meses por nossos ritmos musicais. Aqui trabalhamos a Gênese do belo cancioneiro do Brasil Colonial e Imperial. A felicidade chega até nós, por sabermos está partilhando com vocês, o que nos é muito caro : A Música Brasileira, com toda a sua beleza sonora e melódica, com toda sua particularidade e singularidade, enfim... com suas FOLIAS e RITMIAS. 
Nesse embalo, gostaríamos de agradecer aos nossos amigos, leitores de plantão, durante esses meses. Agradecer aos nossos parceiros e colaboradores, os quais estiveram conosco todo o ano de 2013. Agradecer aos irmãos de estrada e de palco, que cruzam o Recôncavo em nossa companhia. Somos gratos, também, a nossa redação e saibam amigos, todos incansáveis na tarefa de promover e divulgar a Música Folclórica do Brasil.









Arquivo particular
Ana Maria & Matias Moreno ( Abril de 2013 )

Arquivo Particular
Ana Maria & Matias Moreno e
Trio Folclórico Brasileiro




arquivo particular
 Amigos do Folclore



















Amigos do Folclore









Arquivo Particular
Encontro com Dionorina  2013( CUCA -  Feira de Santana  )


                                                     

Arquivo particular
Amigo da Música Folclórica









Arquivo particular
Amigos da Música Folclorica

Arquivo particular
Dois do Folclore
Arquivo Particular
Amigo da Música Folclorica














Arquivo particular
Amigos da Música Folclórica


Arquivo Particular
Biblioteca Municipal (Cruz das Almas - 2013)
Arquivo Particular
Troféu Tracajá ( 2013)



Arquivo Particular
Ana Maria & Matias Moreno ( Dois do Folclore)

Arquivo Particular
Feira de Santana 2013

Ana Maria & Matias Moreno (Cachoeira 2013)


Chegamos ao fim do ano, e junto com ele trazemos novas perspectivas e a certeza de que entraremos no Porto Bate Pé acompanhados de vocês. Fica aqui nesse último encontro de 2013 os nossos sinceros votos de saúde e paz a todos. Até breve Amigos! Fiquem conosco em nosso endereço sonoro : 
http://www.youtube.com/watch?v=zVWgpk0EZHg .

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Acompanhados da Mala do Folclore




Assim que analisamos o mapa de nossa Mala do Folclore, partimos em direção a Costa das Baleias, Litoral da Bahia, breve notícias de lá. Estamos aqui, no entanto, para despedir-nos. Adeus Estação Villa Velha fica para nossa doce lembrança, dessa estada, os ritmos Carimbó, Ponteio e Ciranda.    


                 
arquivo pessoal





Carimbo – Instrumento africano de percussão, denominando dança de roda. Marajó, arredores de Belém, Pará. Num círculo de homens e mulheres, uma dançarina às vezes vestidas de bahiana, vai ao centro e baila. Acompanhada de percussão. Tambores e pandeiros, e ocasionalmente instrumentos de corda. É a mesma figuração coreográfica do batuque. Num dado momento, a dançarina, volteando, enfunando as vestes, joga a barra da saia sobre um dos homens mais próximos, cobrindo-o e causando hilaridade.
(Luis da Câmara Cascudo, DICIONARIO DO FOLCLORE BRASILEIRO, pag. 156, Rio de Janeiro – 1954).




Ponteio – Ato ou efeito de pontear. Composição instrumental de forma livre inspirada na maneira de pontear os instrumentos de corda.
(Dicionário Aurélio). 



Acervo particular
Foto Ana Maria.



Ciranda – (“...)” As rodas infantis guardam em geral a forma luzitana, com que chegaram aqui, embora variadas e deformadas. Mas nelas é que melhor permanecem as fontes portuguesas, parecendo a Mario de Andrade que “a criança brasileira se mostre incapaz de criar melodias nacionalmente raçadas”. É certo que esse mesmo escritor reconhece, como se deu com a Ciranda, Cirandinha, um processo de transformação para chegar a uma forma que, sem ser prôpriamente original, já é necessariamente nacional” (...”).
(Renato Almeida, HISTORIA DA MÚSICA BRASILEIRA, pags. 107-108).


Certeza! de vez casados com o autóctone. Música e Natureza Bate pé meu Senhor, minha Senhora. Vamos num momento inspirador e revelador de Nossas Folias e Ritmias. Próximas paragens, em pleno Verão no hemisfério Sul. Nossa pesquisa não para, do Litoral ao Sertão, teremos notícias dos Gerais, e das Gerais.
 Aqui está nossa proximidade com vocês, visite-nos : http://www.youtube.com/watch?v=oFYmRuPQYNA.



... O Jongo nasceu no Brasil, 
 a Fofa em Portugal,
 Em Paris o povo dança
O Lundu Imperial.
(... ) Bate pé bate pé bate pé, bate pé bate na mão
o Pregão entrou na villa
Sexta Feira da Paixão.

                                                                          ( Matias Moreno. Cd Bate Pé. )


segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Agradecidos ao Reconcavo!




Rumo ao Porto Bate Pé



arquivo particular

Ao canto e Afoxé : Ana Maria
Ao Canto e Violão : Matias Moreno
Autor e Compositor : Matias Moreno

Lins Henrique : Sax / Clarineta
Franklim : Violão solo
Mateus Costa : Violino
Emiliano : Percussão
Josias Filho : Teclados e Percussão
Participação : Ladainha da Santa Rosa/ *06
Chefe Carimã/ *07
Ivan jr e Victória/ *12

Estudios: Ingá               



"Sob o olhar do colonizador os gestos e os ritmos dos tupis que dançam e cantam já não significam movimentos próprios de fiéis cumprindo sua ação coletiva e sacral(que é o sentido do termo liturgia),..." ( Dialética da Colonização / Alfredo Bosi. — São Paulo, 1992,). Aos poucos vamos nos acostumando com os registros do Brasil Colônia e com a sonoridade que acompanha a Mala do Folclore. Alguns viés da história corrobora com nossa particularidade e projeção sonora, e é nesse contexto que apresentamos os ritmos Canção- Caipira, Toada e Modinha. 




http://institutohistoriar.blogspot.com.br/



 Canção-Caipira

Canção-Caipira - Cornélio Pires foi o criador da música sertaneja, mediante a adaptação da música caipira ao formato fonográfico e à natureza do espetáculo circense, já que a música caipira é originalmente música litúrgica do catolicismo popular, presente nas folias do Divino, no cateretê e na catira (dança ritual indígena, durante muito tempo vedada às mulheres, catolicizada no século XVI pelos padres jesuítas), no cururu (dança indígena que os missionários transformaram na dança de Santa Cruz, ainda hoje dançada no terreiro da igreja da Aldeia de Carapicuíba, em São Paulo, por descendentes dos antigos índios aldeados, nos primeiros dias de maio, na Festa da Santa Cruz, a mais caipira das festas rurais de São Paulo). (Wikipédia)



Toada – O cangaceiro Bôca Rasgada, a quem perguntei se cantava a cantiga oficial de Lampião, É lamp, é lamp, é lamp, respondeu: - me lembro só da Toada ! É assunto para ser fixado pelos musicólogos.
(Luis da Câmara Cascudo, DICIONARIO DO FOLCLORE BRASILEIRO, pag.616, Rio de Janeiro – 1954)

“Pregador dos que tomam as palavras das escrituras pela Toada, e não no verdadeiro sentido”
(Padre Antonio Viera)



 Modinha – É uma canção brasileira, de gênero tradicional, quase sempre amorosa.(...).”Com um descuido infantil, elas se insinuam no coração antes que êle tenha tempo de armar-se contra a sua enervante influência: imaginamos estar ingerindo leite, e estamos admitindo o veneno da volúpia no mais intimo recesso da nossa existência”. Versos como os de Domingos Caldas Barbosa:
                                          
                                            Eu tenho uma Nhanházinha
                                            De quem sou sempre moleque;
                                            Ele vê-me estar ardendo
                                            E não me abana c’o leque.

Exemplificam êsse clima erótico das velhas Modinhas, que a melodia dengosa, vagamente sentimental, ainda mais acentuada.(...).

”Um estudo exaustivo da Modinha, histórico e estilista foi feito por Mario de Andrade, no prefácio e nas notas da coletânea que publicou sob o titulo de MODINHAS IMPERIAS. Como coletânea, além dessa, há um precioso álbum, editada á guisa do suplemento da monumental REISE IN BRASILIEN, de Spix e Martius, e intitulado BRASILIANISCHE VOLKSLIEDER UND INDIANISCHE MELODIEN (seus exemplares são extremamente raros). 

Coleções importantes de peças sôltas encontra-se na Biblioteca da Escola Nacional de Música da Universidade do Brasil e em poder de alguns particulares; os ANAIS DO PRIMEIRO CONGRESSO DA LINGUA NACIONAL CANTADA (S. Paulo, 1938) publicam catálogos que figuram na exposição de documentos musicais realizadas por ocasião do aludido congresso.(L.H.) Luis Heitor Correia de Azevedo.(Rio de Janeiro)
(Luis da Câmara Cascudo, DICIONARIO DO FOLCLORE BRASILEIRO, pags. 403-405, Rio de Janeiro – l954)

  
Arrumando a Mala nesse momento, vamos nos despedindo. Aqui estamos preparando o nosso embarque em direção ao Porto Bate Pé. Fiquem com agente em nosso endereço sonoro:http://www.youtube.com/watch?v=oFYmRuPQYNA&feature=youtu.be .

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

A Feira de Sant'Ana





Assim que chegamos em Cruz das Almas ( Recôncavo Baiano), fomos recebidos e acarinhados por pessoas amigas. Agradecidos, nossa Audição foi Show! A caminho da Feira de Santana , cheios de alegria e com a Mala do Folclore distribuindo Folias e Ritmias deixamos por aqui os ritmos Valsa- Maxixe,  Calundu e Canção Ladainha ...




arquivo particular



Valsa-Maxixe – Veio a divulgar-se no Brasil durante fins do Primeiro Imperio e Periodo Regencial, justamente quando Paris inteiro a consagrava, 1830 e seguintes. Discutem a origem, porque essa discussão é o encanto profissional dos eruditos. Os franceses dizem que a Valsa veio da Volta, dança popular na Provença desde o séc.XII e que chegou, sob Luis XII, a Paris, onde foi muito dançada sob a dinastia dos Valois. Os alemães explicam que a Walzer é produto legitimamente germânico, desde o nome que se universalizou. Viera, então, da Springtanz e de que era tipo a melodia popularíssima do séc.XVIII, Ach ! du lieber Augustin. Certo é que, partindo da Volta, espécie de “Galharda” Provencal, ou da Springtanz alemã, a Valsa espalhou-se realmente de 1780 a 1830, dominando então Europa e America como dança de sala, leve, airosa, sentimental, aristocrática, no seu compasso fácil e ondulante de 3/4. No Brasil, no Primeiro Imperio e Segundo, a Valsa era dançadissima, e o povo gostou do seu ritmo. Ainda contiua viva e atual nas festas do interior. Inútil informar do seu prestígio urbano.
 (Luis da Câmara Cascudo, DICIONÁRIO DO FOLCLORE BRASILEIRO, pag. 632, Rio de Janeiro – 1954)  
Dança urbana surgida no Rio de Janeiro por volta de 1870. Segundo José Ramos Tinhorão, o Maxixe desenvolveu-se a partir do momento em que a polca, gênero musical de origem européia e tocado nos salões da corte imperial e da alta classe média carioca, sempre ao piano, passou a ser tocada por músicos populares chamados chorões com a utilização de flauta, violão e oficlide. Tais grupos costumavam animar festas em casas populares tocando polcas, valsas e mazurcas. Para o pesquisador Renato de Almeida, em sua História da Música Brasileira, o maxixe seria "uma adaptação de elementos que se fixaram num tipo novo, de dança popular com uma coreografia cheia de movimentos requebrados e violentos, muitos deles emprestados ao batuque e ao lundu". Já para Mário de Andrade, o maxixe seria a primeira dança genuinamente nacional e que teria nascido a partir da fusão do tango e da havaneira com a rítmica da polca, tendo ainda uma adaptação da síncopa afro-lusitana. Já para Ricardo Cravo Albin, o maxixe seria "outro gênero musical fundador da MPB".
(Instituto Cultural Cravo Albin) 
  
Calundu – Mau humor, neurastenia, irritação, frenesi. Até meados do século XVIII era o mesmo que candomblé ou macumba, festa religiosa dos africanos escravos, com canto e dança ao som dos batuques. Gregorio de Matos citava Calundus, fins do seculo XIII :
                                                          
                                                     Que de quilombos que tenho
                                                     Com mestres superlativos,
                                                     Nos quais se ensinam de noite
                                                     Os Calundus e feitiços... 
(Luis da Câmara Cascudo, DICIONARIO DO FOLCLORE BRASILEIRO, pag, 147, Rio de Janeiro – 1954). 

Canção – Ladainha – De Nossa Senhora, Sagrado Coração, Todos os Santos etc. São tiradas(declamadas) ou cantadas durante os terços, novenas, trios, etc. Sua popularidade, baseada nos poderes místicos da imprecação religiosa, é antiga e vasta. São os ultimos vestígios dos ladairos, as rogações públicas e coletivas feitas por ocasião de calamidades. Os velhos tiradores de Ladainhas no sertão do nordeste tinham vozes de alta expressão trágica, causando inesquecivel impressão pela inflexão sonora e patética. Abalando as almas. A parte musical das litanias tem merecido atenção dos musicógrafos, apreciando, na simplicidade melódica o dinamismo da sugestão monótona acabrunhadora e melancolica, reduzindo o auditório a um estado apático e doloroso de quietismo, resignação e arrependimento contrito. As Ladainhas Maiores foram instituida pelo Papa Gregorio Magno(590-604) e são rezadas no dia de São Marcus (25 de abril) e as Ladainhas Menores na segunda, térça, e quarta-feira imediatamente anteriores á quinta da Ascenção.
(Luis da Câmara Cascudo, DICIONARIO DO FOLCLORE BRASILEIRO, pag. 346, Rio de Janeiro – 1954).

 Companheiros de viagem, aqui estamos abraçando a Feira de Santana e realizados em encontrar e garimpar na Estrada Real, as felizes sonoridades e singularidade do povo sertanejo. Feira de Santana cidade que conhece e abre portas do Sertão ao Litoral. Abraços Fraternais, Amistosos e Gratos! Muito bom revê-los. 

" Algumas estradas são referidas com maior regularidade, são elas: A Estrada Real das Boyadas que possuía saídas de Salvador, Santo Amaro e Cachoeira e seguia em direção ao Norte e Noroeste..." (/rededemuseus/crch/andrade_a-espacializacao-da-rede-urbana.pdf ).  





                         arquivo de internet


Acessem nosso endereço sonoro: https://www.youtube.com/watch?v=Kn_fzBglvzE .







segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Viva o Samba !!!


À Villa Velha 


"Teve por povoadores iniciais pessoas procedentes da vizinha Cachoeira que, no século XVIII, atraídos pela fertilidade do solo, estabeleceram a cultura da cana-de-açúcar, fundaram engenhos e iniciaram a construção de um arraial. Cruz das Almas (a 146 km da capital) nasceu à margem da Estrada Real que, partindo de São Félix para sudoeste, dirigia-se ao Rio de Contas e seguia rumo a Minas Gerais e Goiás. 

Olá Amigos de paragens ficamos muito gratos aos parceiros da Cidade de Cruz das Almas . Seguiremos até o Ramal Feira de Santana com a felicidade de quem procura pérolas... Assim estamos aqui com a Mala do Folclore repleta de novidades com os Ritmos 

Batuque – Câmara Cascudo informa que Georg Wilhelm Freireyss (1789-1825). Naturalista alemão, falecido no sul da Bahia, descreve em l814-15, uma viagem que fez a Minas Gerais, em companhia do Barão de Eschwege. Teve ocasião de assistir a um Batuque e registrá-lo: “entre as festas merece menção a dança brasileira o Batuque. Os dançadores formam roda e, ao compasso de uma guitarra (viola) move-se o dançador no centro, avança e bate com a barriga na barriga de outro da roda, de ordinário pessoa do outro sexo. No começo o compasso da música é lento, porém, pouco a pouco aumenta, e o dançarino do centro é substituído cada vez que dá uma umbigada; e assim passam noites inteiras. Não se pode imaginar uma dança mais lasciva do que esta, razão também por que tem muitos inimigos, especialmente entre os padres. Assim, por exemplo, um padre negou a absolvição a um seu paroquiano, acabando desta forma com a dança, porém com grande descontentamento de todos. Ainda há pouco dançava-se o Batuque em Vila Rica (Ouro Preto atual) numa grande festa e na presença de muitas senhoras, que aplaudiam frenéticamente. Raro é ver outra dança no campo, porém, nas cidades as danças inglesas quase que substituíram o Batuque”. (Pag. 65, ANTOLOGIA DO FOLCLORE BRASILEIRO, São Paulo- 1944)

Lundu – “Os dançarinos estão todos de pé ou sentados. Apenas se movem no começo, fazendo estalar os dedos num rumor de castanholas, levantando e arredondando os braços balançando-se molemente. Pouco a pouco o cavalheiro se anima. Evolui ao redor de sua dama, como se a fosse enlaçar. Ela, fria, desdenha seus avanços. Êle redobra de ardor e ela conserva sua soberana indiferença. Agora ei-los face a face, olhos nos olhos, quase hipnotizados pelo desejo. Ela se comove. Ele se lança, os movimentos se tornam mais sacudidos e ela treme num vertigem apaixonada, enquanto a viola suspira e os assistentes, entusiasmados, batem as palmas. Depois ela se detém, ofegante, esgotada. Seu cavalheiro continua a evolução durante um instante e em seguida vai provocar outra dançarina que sai da fila e o Lundu recomeça, febricitante e sensual”. F.J. de Santana Neri, LE FOLK-LORE BRÉSILIEN, pag. 76, Paris-1889).

Chula – Canto e dança quase desaparecidos do Brasil. As características da Chula constituem problema que obrigou estudo a Renato Almeida (Historia da Música Brasileira) e a Oneyda Alvarenga (Comentários a Alguns Cantos e Danças do Brasil) na “Revista do Arquivo Municipal”, LXXX, S. Paulo. Ouvi muitas vezes a Chula cantada, espécie de lundu ou baião, sensual, sempre cheia de pimenta verbal e paixão comprimida, no ritmo de dois por quatro. Acompanhava-se a violão. Pereira da Costa e Sílvio Romero recolheram muitas Chulas nas suas coleções. A dança ainda era popular em meados do séc. XIX no Rio de Janeiro, onde Melo Morais a viu e descreveu. Foi igualmente conhecida em Portugal, e tão popular quanto no Brasil. Pereira da Costa e Rodolfo Garcia não a registraram nesta acepção. Conheço chulado na acepção de embriagado. Chuládio em Pereira da Costa. No Rio Grande do Sul parece que a Chula é o verdadeiro fandango português do Ribatejo.
(Luis da Câmara Cascudo, DICIONARIO DO FOLCLORE BRASILEIRO. Pag. 175, Rio de Janeiro – 1954).

É Amigos , estamos na estrada para valer!, e vamos passo a passo com vocês e a Mala do Folclore desenhado o nosso mapa de Folias e Ritmias do Nosso Brasil Colônia e Brasil Império. Vos aguardamos no nosso endereço sonoro: http://www.youtube.com/watch?v=nAyquB1daEM&feature=youtu.be


http://www.estacoesferroviarias.com.br/ba_monte%20azul/feira.htm
Estação Velha ( Ramal de Feira )