segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Atracamos no Porto Bate Pé.





Arquivo particular


Olá amigos de estrada, abraçamos a todos vocês com a felicidade de sempre, gratos estamos, assim é a vida com a Música Folclórica Brasileira.  Aqui Porto Bate Pé, reverenciando mais uma vez os nossos ancestrais nos ritmos Bate - Pé, Batuque e Calundu. 


Bate – Pé – “ O Bate- Pé é um divertimento nitidamente paulista, sem a vivacidade, o colorido, a graça das danças do norte. É monótono e enfadonho, mas goza das preferências de quase todo caipira, capaz de passar horas e horas a amassar o chão num sapateado rápido e cadenciado pelo dedilhar de um violão em compasso binário”.
(Luis Martins, COSTUMES POPULARES PAULISTAS, “Cultura Política”, nº. 12 , pag. 223, Rio de Janeiro – 1942).


Batuque – “Logo que ele (o Soba Mavanda) chegou, os homens formaram em linha, com os Batuques atrás, e as mulheres e rapazes desviaram-se para longe. Começaram os Batuques, e os homens imóveis do corpo. Cantando as suas monótonas toadas e batendo as palmas”.
( Serpa Pinto, COMO ATRAVESSEI ÁFRICA, cap. I, pag. 205, Londres – 1881).



Arquivo particular

Ficha Técnica :

Ao Canto e Afoxé : Ana Maria
Ao Canto e Violão : Matias Moreno
Autor e Compositor : Matias Moreno

Mateus Costa : Violino
Lins Henrique : Sax/ Clarineta
Corinne Catasiner : Flauta 
Josias Jr. : Teclados
Fabrício Salomão : Percussão
Alan Cerqueira : Percussão
Ivan Jr. e Victória : Coral e Peditório                           

                             Estúdios Ingá



Calundu – (...) “Perguntou-me como havia eu passado a noite. Ao que lhe respondi: bem de agasalho, porém desvelado; por que não pode dormir toda a noite. Aqui acudi ele logo, perguntando-me que causa tivera. Respondi-lhe que fora procedido do estrondo dos tabaques, pandeiros, canzás, botijas e castanhetas, com tão horrendos alaridos, que se me representou, a confusão do inferno. E para mim, me disse o morador, não há coisa mais sonora, para dormir com sossego... se eu soubera que havíeis de ter este desvelo mandaria que esta noite não tocassem os pretos seus Calundus”.(...)
(Nuno Marques Pereira, COMPÊNDIO NARRATIVO DO PEREGRINO DA AMERICA, Princeps, 1729, pag. 123 da Ed. 1939, 1º Volume).


Toda essa sonoridade , que nos acompanha vem dos ritmos bárbaros do Brasil Colonial e Imperial, dentro da cosmovisão Luso - Afro - Ameríndio que tem como ponto alto a exaltação das danças, bailados, folguedos e ritmos. Até breve amigos encontre-nos em nosso endereço sonoro : http://www.youtube.com/watch?v=tYZ43ixvs60&feature=youtu.be

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