segunda-feira, 10 de março de 2014

A Música Folclórica é nossa estrada




 O sobrenatural na Música Folclórica como as lendas, os contos e as histórias de nosso povo, retrata-se em nossas canções. O Porto Maré Alta a cada audição, nos mostra a nossa ancestralidade dissolvida nos ritmos Lundu, Ciranda de Roda e Canção Praieira. Que fecham a Mala do Folclore.


Lundu – “Dança e canto de origem africana, trazida pelos escravos bantos, especialmente de Angola, para o Brasil. A Chula, o Tango brasileiro e o Fado muito devem ao Lundu. Era bailado de par solto e uma sua representação sul-americana bem típica é a Samba-Cueca do Peru, Chile e Argentina. No segundo quartel do século XIX o Lundu-Dança decaiu cedendo quase completamente o seu lugar ao Lundu de Salão, meio lânguido, meio cômico. A voga do Lundu-Canção, iniciada em fins do século XVIII e acentuada no Primeiro Império, se deve em grande parte ao mulato Domingos Caldas Barbosa. O Lundu foi a primeira forma de música negra que a sociedade brasileira aceitou e, graças a ele, o negro deu á nossa música algumas característica importantes, com a sistematização de sincopa e o emprego da sétima abaixada. Para aceitar totalmente o Lundu, a sociedade Colonial brasileira transformou-o em Canção, libertando-o de uma coreografia que escandalizava e irritava as pretensões de brancura”.
(Oneida Alvarenga, MUSICA POPULAR BRASILEIRA, pags. 128-129, São Paulo-l945)




Ao Canto e Afoxé : Ana Maria
Ao Canto e Violão : Matias Moreno
Autor e Compositor: Matias Moreno

Lins Henrique: Sax
Antônio da Silva: Berimbau
Niel do Bandolim:Bandolim
Danilo Santana: Trombone
Josias Jr.: Teclados
Mateus Costa: Violino
                             
                                    
 Estudios :INGÁ

Ciranda de Roda - Cantigas de Roda, Cirandas ou Brincadeiras de Roda são brincadeiras infantis, onde tipicamente as crianças formam uma roda de mãos dadas e cantam melodias folclóricas, podendo executar ou não coreografias acerca da letra da música. São uma grande expressão folclórica, e acredita-se que pode ter origem em músicas modificadas de um autor popular ou nascido anonimamente na população. São melodias simples, tonais, com âmbito geralmente de uma oitava e sem modulações. O compasso mais utilizado é o binário, porém não raramente também o ternário e o quaternário. Entre as cantigas de roda mais conhecidas estão Roda Pião, Escravos de Jó, Rosa Juvenil, Sapo Cururu, O Cravo e a Rosa, Ciranda-Cirandinha e Atirei o Pau no Gato.

Em outras palavras, Cantigas de Roda é um tipo de canção infantil popular relacionada às brincadeiras de roda. Nesse sentido carregam uma melodia de ritmo limpo e rápido, favorecendo a imediata assimilação. Estão incluídas nas tradições orais em inúmeras culturas. No Brasil, fazem parte do folclore brasileiro, incorporando elementos das culturas africana, européia (principalmente portuguesa e espanhola) e indígena.

Na matriz cultural brasileira têm uma característica interessante, que é a autoria coletiva (ou anônima) pelo fato de serem passadas de geração à geração. Atreladas ao ato de brincar, consistem em formar um grupo com várias crianças (ou adultos), dar as mãos e cantar uma música com características próprias, com melodia e ritmo equivalentes à cultura local, letras de fácil compreensão, temas referentes à realidade da criança ou ao seu imáginário, e geralmente com coreografias.

As cantigas hoje conhecidas no Brasil têm origem européia, mais especificamente em Portugal e Espanha. As cantigas de roda são de extrema importância para a cultura de um país. Através delas dá-se a conhecer costumes, o cotidiano das pessoas, festas típicas do local, comidas, brincadeiras, paisagem, crenças. Normalmente tem origens antigas e muitas versões de suas letras, pois vão sendo passadas oralmente pelas gerações.(WIKIPÉDIA)

Arquivo Particular
Foto by Ana Maria





Canção-Praieira – “Todos os anos estava eu na praia de Itapuã junto aos pescadores, saindo para o mar nas jangadas e saveiros, ouvindo as histórias de Iemanjá. Como as ouvia, também nos mercados e feiras, no Porto da Lenha, na beira do cais. Os negros e mulatos que têm suas vidas amarradas ao mar têm sido a minha mais permanente inspiração. Não sei de drama mais poderoso que o das mulheres que esperam a volta, sempre incerta, dos maridos que partem todas as manhãs para o mar no bojo dos leves saveiros ou das milagrosas jangadas.”
(Dorival Caymmi, CANCIONEIRO DA BAHIA)


As caminhadas pelo Litoral, nos proporcionam grandes e belos encontros, pessoas visitantes de nossas terras que de alguma forma nos aproxima e nos leva para seus sítios. Agradecidos amigos! e como sempre na estrada, vamos adiante levando e elevando a Música Folclórica Brasileira.


Arquivo particular
Foto by Ana Maria


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