segunda-feira, 24 de março de 2014

Passeios nas Ritmias e Folias 




Arquivo particular



 Ficha Técnica:



Ana Maria : Canto e Afoxé
Matias Moreno : Canto e Violão
Matias Moreno : Autor e Compositor

Bidio : Percussão e Ritmo
Breno Tsokas : Pandeiro e Ritmo
Mateus Costa : Violino
Ian Ferreira : Viola
Robertinho Lago : Bandolim
Guido Cerqueira : Sax
Pedro do Patrocínio : Cavaquinho e Ritmo e gravação

Ilustração : Carybé
Foto Arte design - Richard Mas


Continuamos o passeio pelo Rua da Festa, agradáveis surpresas com a Mala do Folclore e os Ritmos Toada, Batuque e Jongo Canção.


Toada – “Não me foi possível, de minha parte, identificar uma Toada, embora sejam elas citadas no Rio Grande do Sul, São Paulo, Ceará, Alagoas, etc. os elementos possivelmente típicos e constantes ocorrem noutros modelos e ficam no quadro geral das Modas ou Modinhas Matutas, em quadras, com refrão, algumas conhecidas como Chula”.(...)

(Luis de Câmara Cascudo, DICIONARIO DO FOLCLORE BRASILEIRO. Pags. 616, Rio de Janeiro -1954).


imagem da internet




Batuque – “Dança com sapateado e palmas, ao som de Cantigas acompanhadas só de tambor, quando é de negro, ou também de viola e pandeiro, quando entra gente mais asseada, diria Macedo Soares numa definição que se vulgarizou. Os instrumentos de percussão, de bater, membranofones. Deram batismo á dança que se originou no continente africano, especialmente pela Umbigada, batida de pé ou vênia para convidar o substituto do dançador solista. Batuque é convidar o substituto do dançador solista, Batuque é denominação genérica para toda dança de negros na África. Nome dado pelo português”.(...).

(Luis da Câmara Cascudo, DICIONARIO DO FOLCLORE BRASILEIRO. Pags.94, Rio de Janeiro – 1954).



Jongo-Canção – “O Jongo em Cunha é realizado em torno dos instrumentos. Já recolhemos quatro modalidades diferentes de se dançar o Jongo. Ora em torno dos instrumentos, ora estes são carregados pelos tocadores, como acontece em São Luis do Paraitinga, Bananal, Barreiro, Areias. Em todos, porem conserva sua característica de dança de roda, que se movimenta no sentido lunar, isto é em sentido contrário ao dos ponteiros de um relógio. É comum nas danças de negros, girarem no sentido lunar. Os passos são deslizantes para a frente com o pé esquerdo e direito, alternadamente. Ao finalizar cada deslizamento, há um pequeno pulo, ao aproximar o pé que está atrazado. De vez em quando os dançarinos dão um giro com o corpo. Principalmente aquêles que estão na frente das poucas mulheres, que dançam. Estando em frente, vira e defronta-se com a mulher, e ambos mudam os passos ora para a frente, ora para traz, duas vezes, depois giram. O homem ao girar, fica novamente com as costas para a mulher. Também ela ás vêzes, dá meia volta, defronta-se com o homem que está atrás. Com esse, ela dá um passinho para a frente ao lado direito, balanceia para traz, depois balanceia para a esquerda, gira e dâ-lhe novamente as costas”(...).

(Alceu Maynard Araújo, DOCUMENTARIO FOLCLORICO PAULISTA, Pags. 31, São Paulo – 1952.)



  
Arquivo particular
Foto by Ana Maria



Assim estamos nos despedindo dessas Folias e Ritmias do Folclore Brasileiro, que respeitosamente nos acolhe. Então, resta-nos esperar o próximo Post e o que nos traz a Mala do Folclore. Até breve! e encontre-nos em nosso endereço sonoro:
        
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